Deficiência e excesso dos ácidos graxos ômega-6 e ômega-3

A deficiência do ácido ômega-6 acarreta retardo do crescimento, dermatite, supressão da resposta proliferativa dos linfócitos. A deficiência do ácido graxo ômega-3 acarreta dermatite alterações imunológicas e neurológicas. O excesso de ômega-6 produz imunossupressão, inibiçãO da liberação de enzimas dos granulócitos, favorecendo o crescimento tumoral, síntese acentuada de PGE-2, estimulante da atividade dos linfócitos T supressores, redução da produção de anticorpos. O excesso de ômega-3 inibe a produção de eicosanóides W-6 e melhora a resposta celular mediada, que são potentes mediadores inflamatórios.

No caso do emprego de nutrição parenteral total desprovida de lipídios por cinco dias na criança e por três dias no adulto, observa-se alteração bioquímica relacionada com a carência de ácidos graxos essenciais, havendo dificuldade de cicatrização das feridas, descamação da pele e eczema de difícil controle, queda de cabelo e maior sensibilidade às infecções. Laboratorialmente, constatou-se aumento da fragilidade das hemácias, anemia, trombocitopenia, assim como diminuição do índice de prostaglandi nas. A prevenção e tratamento realiza-se pela administração de emulsão lipídica de TCL (triglicerídios de cadeia longa) intravenosa, duas vezes por semana.

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