Hemogenin – perigo no próximo ciclo

Engana-se quem pensa que o Hemogenin é utilizado apenas por fisiculturistas que querem pular etapas dos exercícios e ganhar massa muscular, pois essa droga oferece efeitos impressionantes em curto espaço de tempo, ou seja, com o uso desta droga é possível obter um ganho de massa muscular e de força que só poderia ser atingido com anos de treinamento e dedicação e isto acaba sendo um atrativo quase irresistível para muitos esportistas.

Aqui no Brasil hemogenin e nos Estados Unidos, Anandrol e é muito usado por lá. A ação desta droga consiste em um ganho substancial de massa muscular e de força, além de que a oxigenação muscular é mais eficiente com o seu uso, sendo assim o atleta se sente muito mais capaz para treinar de forma muito intensa sem apresentar qualquer sinal de desgaste ou cansaço físico, por isso, essa droga que foi criada na década de 60 para tratar de casos graves de anemia, por apresentar tantos efeitos colaterais, foi descartada no tratamento da doença.

Com o HIV explodindo pelo mundo, lembraram dessa droga que permitia aos portadores do vírus não perder tanta massa muscular e dar até um certo conforto para os doentes graças a sua função terapêutica que é a de aumentar a produção de células vermelhas no sangue (eritropoiese)e sem tantos efeitos colaterais nas dosagens recomendadas.

Mas, além dos efeitos colaterais da droga, o seu maior perigo está em trazer resultados aparentemente muito rápidos o que acaba estimulando o exagero do seu uso. Some isso, uma má alimentação, uma carga errada de exercícios físicos e você terá uma “bomba perigosa” pronta para explodir.

Ah! é bom saber que a grande e rápida massa adquirida com essa droga se perde tão rapidamente quanto se ganhou quando se para com a medicação.

Você precisa saber:
ADVERTÊNCIAS

1. Hepatotoxidade. Os efeitos hepatotóxicos, incluindo icterícia, são comuns nas dosagens prescritas. A icterícia clínica pode ser indolor, com ou sem prurido. Ela pode também ser associada com aumento hepático agudo e dor no quadrante superior direito, o que pode levar à suposição enganosa de obstrução aguda (requerendo cirurgia) do duto biliar. A icterícia induzida por droga é usualmente reversível, quando a medicação é descontinuada. A terapia continuada tem sido associado com coma hepático e morte. Devido a hepatotoxidade associada com a administração de oximetolona, são recomendados testes periódicos da função hepática. Carcinoma hepatocelular e “peliosis hepatis”, uma rara condição de etiologia mal-definida, consistindo de sistos contendo sangue, no fígado, tem sido observados em pacientes com anemia aplástica congênita e adquirida, tratados com oximetolona e outros andrógenos por períodos prolongados. Em alguns casos, a retirada da droga tem sido associada à regressão das lesões hepáticas.

2. Virilização. Pode ocorrer virilização na mulher. A amenorréia usualmente aparece na mulher adulta, mesmo na presença de trombotrombocitopenia. Não é recomendada à administração concomitante de grandes doses de agentes progestacionais para controle da menorragia.

3. Deficiência de ferro. O desenvolvimento da anemia ferropriva, manifestada por baixo teor de ferro sérico e o percentual diminuído de saturação de transferrina t6em sido observados em pacientes tratados com oximetolona. É recomendável a periódica determinação do ferro sérico e da capacidade da conjugação férrica. Se for constatada deficiência de ferro, a mesma deve ser tratada adequadamente com ferro suplementar.

4. Tem sido observada leucemia em pacientes com anemia aplástica tratados com oximetolona. A responsabilidade da oximetolona, se houver, Não está clara, porque a transformação malígna tem sido observada em discrasias sangüíneas e leucemias têm sido relatadas em pacientes com anemia aplástica não tratadas com oximetolona.

5. é necessário cautela ao administrar estes agentes a pacientes com moléstias cardíaca, renal ou hepática. Edema, com ou sem insuficiência cardíaca consgestiva, pode ocorrer ocasionalmente. A administração concomitante com corticosteróides ou ACTH pode contribuir para o edema, isto geralmente é controlável, com terapias diuréica e/ou digitálica apropriadas.

6. Pode desenvolver-se hipercalcemia, tanto espontaneamente como por resultado de terapia hormonal, em mulheres com carcinoma disseminado da mama. Se isto ocorrer durante o tratamento com este medicamento, ele deve ser suspenso.

7. Esteróides anabólicos podem aumentar a sensibilidade aos anticoagulantes. Pode tornar-se necessário diminuir a dose de anticoagulantes afim de manter o tempo de protombina a um nível terapêutico desejável.

8. Tem-se observado que os esteróides anabolizantes alteram os testes de tolerância à glicose. Os diabéticos devem ser cuidadosamente observados e a insulina e a dosagem de hipoglicemiantes orais devem ser ajustados de acordo.

9. Os esteróides anabolizantes devem ser usados com cautela em pacientes com hipertrofia prostática benigna. Pacientes geriátricos do sexo masculino tratados com esteróides anabolizantes androgênicos podem ter um risco aumentando no desenvolvimento de hepirtrofia da próstata e carcinoma prostático.

10. Alterações dos lipídeos sangüíneos que, como se sabe, estão associados ao risco aumentado de arteriosclerose, têm sido observadas em pacientes tratados com andrógenos esteróides anabolizantes. Estas alterações incluem decréscimo da lipoproteína de alta densidade e algumas vezes aumento da lipoproteína de alta densidade. As alterações podem ser muito acentuadas e podem ter um sério impacto no risco de arteriosclerose e doença arterial coronariana.

11. Os esteróides anabólicos/androgênicos devem ser usados com muita cautela em crianças. Os agentes anabólicos podem acelerar a maturação epifiseal mais rapidamento que o crescimento linear em crianças, e o efeito pode persistir por seis meses após a descontinuação da droga. Portanto, a terapia deve ser monitorada por estudos radiográficos a intervalos de seis meses, afim de evitar o risco de compremeter a altura do adulto.

12. Não se sabe se os anabólicos são excretados pelo leite materno. Devido ao risco potencial de reações adversas em crianças amamentadas com leite materno, possivelmente contendo anabólicos, mulheres que tomam oximetolona não devem amamentar.

REAÇÕES ADVERSAS

1. A hepatotoxidade é a reação adversa mais grave associada à terapia com esteróides anabolizantes. O aumento reversível na retenção da bromossufaleína pode ocorrer precocemente e parece estar diretamente relacionado à dose. O aumento da bilirrubina sérica, com ou sem aumento da fosfatase alcalina e transaminases (TGO e TGP), indicam um maior grau d disfunção excretora. Icterícia clínica, que é reversível quando a droga é descontinuada, pode ocorrer. O quadro histológico é o de uma colestase intrahepática, com pouca ou nenhuma lesão celular. A terapia continuada pode estar associada a coma hepático e morte.

2. A virilização é o efeito endesejável mais comum associado à terapia com esteróides anabolizantes. Pode ocorrer acne freqüentemente em todas as faixas etárias. Jovens pré-púberes do sexo masculino: os primeiros sinais de virilização em jovens pré-púberes são um alargamento do pênis e aumento de frequência das ereções. Hirsustismo e aumento da pigmentação da pele pode também ocorrer. Jovens pós-púberes do sexo masculino: inibição de função testicular com oligospermia, diminuiçãO do volume seminal, alteração de libido e impotência podem ocorrer com prolongada ou intensiva terapia anabólica. Ginecomastia e atrofia testicular podem ocorrer. Priaprismo crônico, padrões masculinos de perda de cabelo, epididimite e irritabilidade da bexiga têm sido relatados. Em mulheres: hisutismo, espessamento ou aprofundamento da voz, aumento do clitóris, alteração da libido e irregularidades menstruais a padrões masculinos de calvície, podem ocorrer. Alteração da voz e o aumento do clitóris usualmente são irreversíveis mesmo após a imediata descontinuação da terapia. O uso de estrógenos em combinação com andrógenos não previnem a virilização em mulheres.

3. Outras reações adversas associadas à terapia anabólica/androgênica incluem: câimbras, náuseas, excitação e insônia, calafrios, sangramento em pacentes em terapia anticoagulante concomitante, fechamento prematuro da epífise em crianças, vômitos, diarréia.

4. Alterações nos seguintes testes clínico-laboratoriais: FBS e teste de tolerância à glicose. Testes da função tireoideana: Um decréscimo do PBI, na capacidade de conjugação da tiroxina a fixação do iodo radioativo, e pode ocoorer um aumento da fixação to T3 pelos eritrócitos ou resina. A tiroxina livre é normal. Os testes alterados usualmente persistem por 2 a 3 semanas após interrupção da terapia anabólica. Eletrólitos: retenção do sódio, cloretos, água, potássio, fosfato e cálcio. Supressão dos fatores de coagulação II, V,VII e X. Aumento da creatina e excreção da creatinina perdurando por até duas semanas após descontinuação da terapia. Redução da excreção dos 17-cetoesteróides.

5. Tem havido raros relatos de neoplasmas hepatocelulares a “peliosis hepatis” associados à terapia prolongada com esteróides andrógeno/anabolizantes.

DOSE E ADMINISTRAÇÃO

A dose recomendada em crianças e adultos é de 1 a 5mg/kg do peso corporal, por dia. A dose usualmente eficaz é de 1 a 2mg/kg/dia, mas doses mais altas podem ser necessárias e a dosagem deve ser individualizada. A resposta nem sempre é imediata e uma prova terapêutica miníma de três a seis meses deve ser feita. Seguindo-se a remissão, alguns pacientes podem ser mantidos sem a droga e outros podem ser mantidos a uma dose diária estabelecida mais baixa. Uma terapia continuada é geralmente necessária em pacientes com anemia aplástica congênita.

Equipe Maromba Pura

Fontes:
Wikipédia – Oximetalona
http://anadrol.net/
http://www.saudeforum.com.br/viewtopic.php?p=52352
http://www.culturamix.com/saude/hemogenin

 

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