Princípio:
- Com esse método, não se contam as calorias, mas, na realidade, os cardápios estabelecidos que só fornecem, quando seguidos à risca, cerca de 1.300 kcal para as mulheres e 1.700 kcal para os homens. Trata-se, portanto, de um regime hipocalórico bastante clássico, mas que não exige que se passe o tempo todo contando calorias: basta seguir os cardápios.
- Os alimentos são classificados em rubricas chamadas “permutas”. Com o hábito, jogando com as permutas e as equivalências, a pessoa chega a compor sozinha o próprio cardápio.
- Vai-se às compras com o código de cor (verde: todos permitidos; laranja: com parcimônia; vermelho: proibido ou excepcional).
- A originalidade desse método repousa, sobretudo, nas reuniões de grupo, que, de certa forma, realizam uma terapia comportamental.
Crítica:
- No início, o rigor na calibragem das refeições impõe que se pese todos os alimentos, em todas as refeições, o que não permite levar uma vida sócio profissional normal. A pessoa que segue essa dieta sente-se marginalizada, novamente excluída.
- O aporte calórico é muito restrito, então, é comum recuperar o peso ao se interromper o método ou deixar de ir às reuniões.
- O custo das reuniões pode ser elevado para algumas pessoas.
- A técnica de grupo, por um lado, apresenta vantagens, mas, por outro, apresenta aspectos que infantilizam (recompensas e sanções) e não levam em consideração traços individuais (especialmente os distúrbios de comportamento alimentar).
- É um método que se adapta mal às pessoas autônomas, individualistas ou que tenham o hábito de cuidarem de si próprias.
- Não pode substituir o acompanhamento médico necessário ao tratamento de complicações do excesso de peso e à identificação de problemas específicos.