Dormir pouco favorece o ganho de peso?

Sim, está comprovado! Foi realizada uma experiência com homens entre 18 e 27 anos de idade que não puderam dormir senão apenas quatro horas por noite, durante seis noites. Em seguida, foi-lhes permitido que aproveitassem seis outras noites de 12 horas cada.

Nos seis primeiros dias, afetados pelo déficit de sono, sua secreção de insulina e de conisol aumentou significativamente, ao contrário da de hormônios tireoidianos, que abaixou. Essas variações hormonais favorecem o ganho de peso. Nos seis dias seguintes, no entanto, as secreções voltaram ao normal.

Além dessa experiência, outros trabalhos realizados sob rígida privação de sono mostraram que o aumento de apetite e de peso é uma das conseqüências dessa condição. Quem dorme muito (nove horas de sono, em média) apresenta menor risco em acumular gorduras do que quem dorme pouco (menos de seis horas). Da mesma forma, as crianças que dormem tarde correm maior risco de tornarem-se obesas do que as demais.

Quanto às pessoas que trabalham à noite ou fazem rodízio de turnos, freqüentemente alteram a sincronia de suas secreções hormonais e, às vezes, desestruturam suas refeições. Freqüentemente, elas apresentam mais excesso de peso do que seus colegas que trabalham de dia.

Portanto, como regra geral, principalmente quando se quer perder peso, mais vale respeitar a suficiência de sono (e também seu próprio biorritmo: se você precisa de pouco sono, é inútil forçar-se a dormir mais… ).

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