Ao longo da vida, todo acontecimento marcante leva o organismo a reagir e a encontrar respostas às modificações do ambiente. E essa reação pode ser positiva ou negativa.
Muito frequentemente, falamos em estresse unicamente no sentido negativo. Esse “mau estresse” (ou distress, neologismo cunhado por H. Selye, especialista canadense em estresse), que é percebido como uma agressão, cria uma sensação de angústia que leva o organismo a responder com uma reação destinada a soar o alarme. Ocorre, então, que o “mau esrresse” induz a um ganho de peso compensatório.
Mas existe também o estresse benéfico (ou estress), que pode ser ocasionado por uma grande alegria, o nascimento de um filho ou qualquer outra experiência emocionante e excitante. Esse fato perturbador mas feliz constitui-se numa novidade que vai obrigar o corpo a colocar em ação sistemas de adaptação. Ele sofre, então, o que se poderia chamar de “reprogramação”, que inclui a memorização dos fenômenos novos que vieram influenciar o organismo.
Esses eventos positivos contribuem para que nossa personalidade nos faça adquirir uma experiência construtiva. O estresse que ocasionam é pouco suscetível a favorecer o aumento de peso.