O que é Picolinato de Cromo?
Quando o Dr. Atkins receitava em seu consultório a sua famosa Dieta, que é reconhecida erroneamente como “Dieta das Proteínas”, ele já mandava na sua receita o Picolinato de Cromo para evitar que a pessoa tivesse ataques de desejo por doces.
E parece que a ciência vem comprovando que o Picolinato de Cromo tem um pode de saciedade muito grande.
O cromo, elogiado como um “queimador de gorduras” e “edificador de músculo”, é um dos minerais mais superestimados na literatura de alimentos saudáveis/aptidão. A ingestão suplementar de cromo habitualmente na forma de picolinato de cromo, costuma alcançar 600 mg diários. Essa combinação de ácido picolínico quelatado produz hipoteticamente melhor absorção de cromo que o sal inorgânico cloreto de cromo.
Qual a função do Picolinato de Cromo?
O oligoelemento cromo potencializa a função da insulina, porém seu mecanismo de ação preciso ainda não está esclarecido. Sabendo-se que a insulina é um dos principais hormônio anabólicos, este mineral tem sido usado por atletas que desejam aumentar a massa muscular. a insulina promove o transporte dos carboidratos para o interior das células, aciona a atividade das enzimas celulares que facilitam a síntese protéica e acelera o catabolismo dos ácidos graxos. Sabe-se que devido a isso, o cromo acelera a perda de peso em indivíduos obesos, porém sem motivo esclarecido, mas acredita-se que seja devido a potencialização da insulina.
Benefícios do Cromo
O cromo suplementar adicional promove o crescimento muscular, modera o apetite, fomenta a perda de gordura corporal e até mesmo prolonga a vida. Os suplementos de cromo potencializam hipoteticamente a ação da insulina, aumentando assim o anabolismo dos aminoácidos no músculo esquelético.
Fontes de Picolinato de Cromo
Os alimentos ricos em cromo são a levedura de cerveja, brócolis, germe de trigo, nozes, fígado, ameixas, gema de ovo, maçãs com casca, aspargos, cogumelos, vinho e queijo.
O que acontece com o nosso organismo na deficiência de Cromo
A deficiência crônica de cromo pode elevar a concentração sangüínea de colesterol e reduzir a sensibilidade do organismo à insulina, aumentando assim o risco de diabetes tipo 2.
O exercício extenuante e a alta ingestão associada de carboidratos promovem as perdas urinárias de cromo, aumentando assim a possibilidade de uma deficiência desse elemento. Para os indivíduos com dietas deficientes em cromo, uma modificação dietética destinada a aumentar a ingestão de cromo ou a utilização prudente de suplementos de cromo, parecem ser apropriadas para combater a deficiência ou preveni-la.
Contra-indicações do uso de Cromo
O cromo compete com o ferro para a fixação à transferrina, uma proteína plasmática que transporta o ferro do alimento ingerido e das hemácias lesionadas para fornecê-lo aos tecidos que dele necessitam. Assim sendo, são necessárias mais pesquisas para determinar se a suplementação com picolinato de cromo acima dos valores recomendados afeta negativamente o transporte e a distribuição do ferro dentro do organismo.
No que concerne a biodisponibilidade dos oligoelementos na dieta, o cromo dietético excessivo inibe a absorção do zinco e do ferro. Nos casos extremos, isso poderia induzir uma anemia ferropriva (por deficiência de ferro), reduzir a capacidade de treinar intensamente e afetar de forma negativa o desempenho nos exercícios que exigem altos níveis de metabolismo aeróbico